Os brasileiros que vivem no exterior estão experienciando um nível de stress ainda maior durante a pandemia pelo fato de estarem afastados de suas famílias. Com muitos pais idosos ou em grupo de risco, os brasileiros que imigraram acabaram se vendo em uma situação difícil. Muitos decidiram permanecer no exterior, já que suas vidas estão construídas nos países em que vivem. Por outro lado, há outros que desejam enormemente voltar ao aconchego do lar no Brasil para estar ao lado dos seus familiares e ajudá-los nas coisas mais simples da rotina, como ir ao supermercado ou à farmácia. Porém, muitos não podem fazê-lo por conta de problemas financeiros ou escassez de voos de repatriação.
A impressão é de que a distância geográfica entre os países aumentou durante essa pandemia, devido à impossibilidade de deslocamento, seja para o bairro ao lado ou para o outro lado do globo terrestre. Assim, às famílias que não residem sob o mesmo teto, restou o auxílio da tecnologia... e é através dela que filhos continuam aconselhando os pais e vice-versa. As notícias do coronavírus não deixam espaço para outros assuntos, e aí se vão os dias com a preocupação e o medo no imaginário... “será que eles estão se cuidando?” – perguntam-se os que estão cá e os que estão lá. E assim mais dias e mais dias. Às vezes é como se todos estivessem num transe, em que o tempo parece parar e ao mesmo tempo passar bem rapidinho.
Entre as novas descobertas, estão os idosos a usar vieochamada para falar com netos e filhos. Antes eram só os que moravam fora que apareciam nas telinhas durantes as reuniões de família. No Brasil, eles até tentavam dar atenção, mas sabe como é, né? O presencial é o presencial. De repente, numa virada do destino, agora quem mora fora está tão distante – ou tão perto -quanto quem mora no prédio vizinho.
Talvez um dos maiores ensinamentos dessa pandemia seja sobre o tempo e o amor. Afinal, é tempo de se cuidar, de cuidar dos outros, de ficar em casa. É tempo de ter a coragem de olhar para si mesmo e enfrentar os monstros que foram escondidos nos armários. É tempo de tirar a sujeira acumulada debaixo do tapete, de ter conversas despretensiosas com quem se ama; inclusive você mesmo. Vamos investir nosso tempo na saúde mental, viver o hoje, sofrer menos por antecipação. Afinal, se o tempo é inexorável, só nos resta o presente que nunca nos deixa.
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Quem escreve:
Dra. Camila Couto e Cruz é psicóloga com formação em Gestalt-Terapia e PhD em Psicologia Social pela University of Queensland; uma das 50 melhores universidades do mundo, de acordo com o QS World University Ranking. Dra. Camila trabalha com psicoterapia na modalidade online, atendendo brasileiros que vivem no exterior através de uma abordagem dinâmica, voltada para a autorregulação e ajustamento criativo do indivíduo. Agende uma sessão informativa sobre a psicoterapia online clicando aqui .
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